Stephen King fez uma piada, lhe perguntaram como ele escreve, ele respondeu, uma palavra após a outra. E depois no seu livro chamado Sobre a escrita, ele diz que mesmo que tenha sido uma piada, é esse o segredo. E no fim das contas é.
Você não cria as palavras, você as usa, e era isso que o escritor deveria fazer, inventar palavras, ou seria o poeta?
Ouvi Fernando Anitelli dizer isso uma vez.
Não se cria histórias, você as conta, não te pertence mais quando sai de sua mente e pula para um texto.
E mesmo que ache que é fruto da ficção e de certa forma seja, ironicamente é você e os contextos que está inserido ou que já viveu.
Toda obra é reflexo de seu criador, imagem e semelhança.
Geralmente antes de iniciar a escrita eu namoro os personagens ou protagonista por uns dias, meses, anos?
Ao mesmo tempo que personagens de outras histórias também ficam rondando minha mente. Os nomes surgem, ou quando não surgem, chamo a mulher de Ellen e o homem de Erik, não tem erro, bem, devo dizer que no livro Um coração, os nomes acabaram ficando, talvez os nomes gritassem para permanecer em um corpo ficcional.
E ficaram...
Bem vamos ao próximo passo:
E vou desenvolvendo pedaços das histórias, só então estou pronto para começar a escrever. Eu particularmente tenho certos vícios antes de escrever, ajusto o layout 14x21 e prefiro 1,5 nas margens, começo o texto pelo título, bem na maioria das vezes.
(Esse ainda não tem)
A melhor parte é que depois de iniciar fica fácil e os personagens tomam vida, e as próprias decisões, claro que você ainda decide, mas algumas coisas eles permitem ou não.
E essa é a melhor parte.
Pois isso sempre digo, escrever não é criar, criar é escrever.